sábado, 30 de abril de 2011

Homília do Papa João Paulo quando esteve em Maceió

VIAGEM APOSTÓLICA AO BRASIL


HOMILIA DO PAPA JOÃO PAULO II

NA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA

AOS FIÉIS REUNIDOS NO CONJUNTO

«VIRGEM DOS POBRES»

Maceió, 19 de Outubro de 1991



“Ide vós também, para a minha vinha” (Mt 20, 4).

1. Assim fala no Evangelho o dono da vinha, aos operários que ele contrata para trabalhar em distintas horas do dia. Assim fala também, desde o início da história do homem sobre a terra o Deus-Criador, o Dono Absoluto do universo: “Crescei e multiplicai-vos, enchei a terra e dominai-a” (Gn 1, 28). Esta frase do livro do Gênesis, indica as diretrizes essenciais da vocação do homem sobre a terra: família e trabalho. De fato, todos os homens e mulheres devem nascer e crescer numa família, que encontra o sustento no trabalho de seus membros. “Ide trabalhar!” fala o Divino Senhor às gerações sempre novas, nas diversas horas da história e nos mais variados lugares em que habita o ser humano. Também aqui, neste grande e vasto País, pátria de tantas gerações, do passado, do futuro, e de hoje, Ele repete: “Ide vós também, para a minha vinha”. A todos, Ele insiste: “Ide trabalhar na minha vinha”.
2. O trabalho, a vocação ao trabalho, é a vocação de todos os homens. O homem deve tomar parte na obra criadora de Deus, deve completá-la de modo criativo, transformando a natureza na medida das suas necessidades e dos seus objetivos, “humanizando” a gigantesca matéria do mundo criado, conforme a vontade do Criador e segundo as leis que Ele deu à criação. O homem criado à imagem e semelhança de Deus, deve exprimir esta semelhança através do trabalho e de sua inteligência. “A glória de Deus é o homem vivo” (S. Irenaei Adversus Haereses, IV,20,7: PG 7,1057) . Toda a criação visível, todo o mundo material convoca o homem para glorificar o Criador cumprindo a tarefa que Ele lhe confiou: Ide trabalhar na minha vinha!
3. Entramos assim no tema que nos trouxe hoje aqui, em que se unem dois tópicos de importância capital para o homem: o trabalho e a moradia. O trabalho humano deve revestir-se de amor sobretudo naquele pequeno espaço vital, no qual os homens vivem em comum como família: o casal e os filhos. Existe uma estreita ligação entre o trabalho e a casa. O homem mora, para trabalhar. Mas também, o homem trabalha para morar, para alcançar as condições de revestir pelo amor sua vida no lar.
O Concílio Vaticano II, afirmou que “com o seu trabalho, ordinariamente, o homem sustenta-se a si e à família, associa-se aos seus irmãos e presta-lhes serviços, pode exercer a verdadeira caridade e cooperar no aperfeiçoamento da criação divina” (Gaudium et spes, 67). Estas condições ideais, conferem ao trabalho humano tal valor e dignidade, que o tornam capaz de assemelhar-se àquele que o mesmo Cristo desempenhou na Sua humilde casa de Nazaré. O Senhor nos ensinou o sentido profundo desta verdade, hoje, sem dúvida, patrimônio comum da nossa fé, e o Concílio promulgou-a definitivamente, conclamando a todos à santidade no meio do mundo através do próprio trabalho. Por que, então, isso parece, às vezes um sonho irrealizável, uma utopia?
Pensemos nas dificuldades do trabalhador rural que passa por grandes apuros e incompreensões devido ao descumprimento das leis sociais, por parte dos proprietários das terras. Abandonados e sem o apoio daqueles, que por justiça, deveriam auxiliá-los, a grande maioria dos pobres que trabalham no campo, carece de condições adequadas para fazer crescer, no próprio lar, aquela esperança de uma vida melhor e mais digna. A vida do trabalhador urbano, não se distingue em muito da dos outros trabalhadores. O êxodo rural para as grandes cidades, com o aumento assustador das favelas, sem o devido atendimento hospitalar e de educação, a dificuldade de emprego estável e os baixos salários, são problemas comuns que nos desafiam e mostram um completo desconhecimento do sentido cristão da vida. E os desocupados, os menores abandonados, vítimas prematuras do vício das drogas que lhes reserva morte cruel e implacável!
Queridos Irmãos, queridas Irmãs será possível que ainda hoje se repita aquele grito do rei Davi em seu cativeiro?: “Não há quem cuide de mim! Não existe para mim refúgio. Ninguém que se interesse por minha vida!” (Sl 141 (140), 5). É bem verdade, que existem exemplos de cidadãos, homens e mulheres, dispostos, tanto no campo como na cidade, a não deixar desamparados seus irmãos que vivem na pobreza, sem trabalho e sem teto. Certamente, Deus Nosso Senhor os recompensará por sua sensibilidade pelos problemas dos seus semelhantes, solidarizando-se, através de medidas concretas, não poupando esforços para a promoção social na cidade e no campo, dos trabalhadores e suas famílias.
4. Não, caros brasileiros, não é uma utopia!
Deus quer que os homens vivam como irmãos!
Permiti-me insistir no tema da Campanha da Fraternidade proposto pelo Episcopado brasileiro para este ano: Solidários na dignidade do trabalho! Na Mensagem transmitida pela Televisão, dizia a todos que “o homem deve procurar encarar seu trabalho, não só como instrumento indispensável para o progresso da sociedade e meio mais eficaz para o relacionamento humano, mas também como sinal do amor de Deus pelas suas criaturas e do amor dos homens entre si e com Deus”. Mas como isso acontecerá se não houver doação mútua, generosidade, solidariedade?
Quando se pensa que todos têm o direito a alcançar os bens necessários para uma vida digna e atingir o seu fim proposto por Deus, compreende-se a angústia, e mesmo a impaciência, de muitos cidadãos de vosso País que não se conformam com a injustiça pessoal e social em tantos setores da sociedade. Todos estão exigindo que se faça justiça e se cumpra o direito, que os bens da terra sejam repartidos e que as vidas humanas sejam respeitadas. Elas são santas, porque vêm de Deus, e não podem ser tratadas como simples coisas, através das inúmeras formas de intolerância e de discriminação. Todos clamam por moradia digna, por condições de trabalho protegidas por leis justas e efetivamente cumpridas, por uma política de saneamento eficaz, um atendimento hospitalar e um amparo à velhice justo e responsável. Os cristãos, como exigência de sua fé e de sua fidelidade a Cristo, que nos faz ver seu rosto divino no pobre, no faminto, no homem da rua ou no prisioneiro, devemos ser os primeiros nesta missão. Ela não possui motivações ideológicas ou políticas. Ela é a expressão de nosso amor e serviço a Cristo em nossos irmãos. Somente assim a família brasileira poderá ser essa “Igreja doméstica”, onde a paz e a harmonia reinarão, tornando-se o berço de uma sociedade cristã.
5. Queridos irmãos e irmãs de Alagoas e do Brasil!
De vossa bela terra que deu tantos filhos ilustres à pátria, quero elevar a Deus minha prece pelo homem brasileiro que precisa de trabalho e de teto. Deus ilumine a todos, de modo especial aos que conduzem os destinos do país, para que encontrem caminhos sábios e eficazes na solução de problemas do trabalho e da moradia. Um país tão jovem precisa cada ano de ver crescer os postos de trabalho. Um país de tal expressão demográfica, necessita com urgência de uma política habitacional inteligente, baseada no fato evidente de que a casa não é algo mais, mas um componente fundamental de qualquer política autêntica! Retribuo de todo coração as palavras de saudação que enviou através de vós o Senhor Presidente da República. Todos sentimos sua presença aqui.
Agradeço ao querido irmão no Episcopado, Dom Edvaldo Gonçalves Amaral e a todos os Bispos aqui presentes a acolhida fraterna ao Bispo de Roma e Sucessor do Príncipe dos Apóstolos. Felicito a Arquidiocese de Maceió, por ocasião do nonagésimo aniversário de sua instalação, com a posse do primeiro Bispo de Alagoas, Dom Antônio Brandão. Possa a continuidade da obra de exímios pastores constituir um estímulo aos meus irmãos para prosseguir no caminho por eles empreendido.
Esta celebração da Palavra tem como cenário este conjunto habitacional que recebeu o nome tão sugestivo de “Virgem dos Pobres”. O Papa está feliz de estar em vosso meio, queridos Irmãs e Irmãos que aqui morais. O nome do vosso bairro me traz à lembrança uma presença permanente na minha vida e meu ministério: a Virgem Maria! Que Ela, a quem nesta cidade venerais de modo especial com a invocação Nossa Senhora dos Prazeres, vos abençoe a todos! Ela, a esposa de José, o carpinteiro de Nazaré, a Mãe de Jesus, proteja a todos os trabalhadores de Alagoas e do Brasil!
Ela, que não encontrou casa onde pudesse dar à luz seu filho Jesus, não permita que continue faltando a moradia digna para as famílias brasileiras. Ela vos faça sentir sempre sua proteção materna! Por sua intercessão, abençoo a todos os que estão comprometidos com a causa do Evangelho de Cristo nesta diocese, leigos, sacerdotes, religiosas e religiosos, diáconos e os seminaristas, esperanças da Igreja de Alagoas. Desejo, enfim, que esta bênção recaia sobre todas as autoridades aqui presentes, como os Governadores de Alagoas e de Sergipe, a fim de que Deus lhes dê a força necessária para servir ao povo brasileiro.
Deus vos abençoe a todos!
6. “No fim da tarde o dono da vinha disse ao administrador:
Chama os operários e paga-lhes o salário, começando pelos últimos até os primeiros” (Mt 20, 8).
A parábola dos operários da vinha tem como tema o trabalho humano, que conforme os princípios da justiça requer um pagamento adequado. Mas, ao mesmo tempo, esta parábola apresenta a imagem do conjunto da vida humana sobre a terra. A vida do homem no seu conjunto orienta-se para a justiça definitiva, que é superior à da terra. Nós cremos, e esta é uma das verdades fundamentais da fé, que Deus premia o bem e castiga o mal. O critério para entrar na glória do seu Reino é o serviço ao irmão necessitado, presença viva de Cristo entre nós, no amor e na justiça (cfr. Mt 25, 31-46).
A parábola do Evangelho confirma esta verdade. Mas ao mesmo tempo, a supera. Assim se explica que os operários da primeira hora reclamassem, porque não receberam salário maior. O que Deus, Senhor da grande vinha da história, quer oferecer-nos, na eternidade do seu Reino, supera qualquer proporção com a justiça terrena. O que “nem o olho viu, nem o ouvido ouviu, nem entrou no coração do homem, é o que Deus preparou para aqueles que o amam” (1Cor 2, 9). Este é, sem dúvida, o Dom sobrenatural, o dom da participação na vida íntima da Santíssima Trindade, quando veremos a Deus face a face.
7. Caros Irmãos e Irmãs, procurai acolher aquela exortação que São Paulo dirigia aos Colossenses, e que hoje repete para nós:
“Tudo o que fizerdes, em palavras ou em obras, fazei em nome do Senhor Jesus Cristo, dando graças a Deus Pai” (Cl 3, 17).
“Tudo o que fizerdes, fazei-o de boa vontade, como quem o faz para o Senhor e não para os homens, sabendo que recebereis do Senhor a herança (eterna) como recompensa”(Ibidem 3, 23)
Sim. Recebereis a herança! “Servi, portanto, a Cristo Senhor” (Ibidem 3, 24)!
Amem!



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Consagração de Padre Francisco Falcão é realizada em Palmeira dos Índios

A consagração episcopal do capelão católico da Polícia Militar de Alagoas, José Francisco Falcão de Barros – nomeado pelo papa Bento XVI como Bispo Auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil no último dia 16 de fevereiro – ocorreu na tarde de ontem, às 16h, dirigida pelo Bispo da Diocese de Palmeira dos Índios Dom Dulcênio acompanhada pelo arcebispo militar Dom Osvino, no Ginásio Poliesportivo do colégio Cristo Redentor, em Palmeira dos Índios, cidade onde o sacerdote coordenava os trabalhos como pároco na Paróquia São Vicente de Paulo.
Durante a cerimônia religiosa foi lida a Bula Papal, documento que significa o mandato apostólico conferido pelo Papa Bento XVI, e a entrega do livro dos Evangelhos. O padre recebeu ainda as três insígnias do ordinariato que são o Anel (significa a aliança de amor e fidelidade), a Mitra (lembra o Bispo e sua comunidade que devem viver em santidade e da beleza da alma) e por fim o Báculo ou Cajado (sinal distintivo do pastor e tem a incumbência de guardar o rebanho de seu Senhor).
A nova função do padre Francisco será em Brasília auxiliando o arcebispo nas atividades pastorais de um rebanho de mais de seis milhões de brasileiros, que envolve militares das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) e das Forças auxiliares (Polícia Militar e Corpo de Bombeiros Militares) da ativa e da reserva e seus familiares, bem como civis que atuam em ambientes militares.

“Dom José Falcão, o Senhor nos orgulha pela relevância e sapiência demonstrada na condução dos trabalhos religiosos prestados no município de Palmeira dos Índios e na briosa Polícia Militar. Com certeza, o nosso Estado estará muito bem representado no Ordinariado Militar do Brasil”, enalteceu o governador de Alagoas, Teotônio Vilela.
Esta é a primeira vez que um representante da PM e de Alagoas assume o cargo. Pelo Ordinariado Militar do Brasil, a função corresponde à patente de general.
Para o comandante-geral da PM, coronel Luciano Silva, é motivo de orgulho para a corporação ter nos quadro efetivo um tenente capelão católico ordenado Bispo titular de Auguro e auxiliar do Ordinariado Militar do Brasil, responsável pela condução de mais de seis milhões de militares federais e estaduais. “Nós lhe desejamos muita sorte, felicidade e que conte sempre com a Polícia Militar de Alagoas. Esta ordenação traz uma imensa alegria para a PM, já que, em seus 179 anos de existência, representa um fato importantíssimo que marca a história da PM”, destacou o oficial.A próxima e última fase do processo para assunção do novo cargo será a posse canônica, que ainda não tem data definida, mas deve ocorrer na segunda quinzena de maio na Catedral Militar de Brasília. Após a posse, o bispo inicia a nova missão no Ministério da Defesa.
Estiveram ainda na cerimônia, o arcebispo de Maceió Dom Antônio Muniz, o arcebispo de Olinda Dom Fernando Saburibo além de bispos de outros estados, o Secretário de Estado da Defesa Social, coronel Dário César, o prefeito de Palmeira dos Índios, policiais militares de Alagoas e Sergipe, familiares do novo Bispo e milhares de fiéis.
                                                                  Perfil

O bispo Francisco Falcão foi ordenado há 20 anos e é natural do município alagoano de Paulo Jacinto. Desde 1993, ele coordena os trabalhos na Paróquia São Vicente de Paulo em Palmeira dos Índios como pároco. Ele se formou em Filosofia e Teologia na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (RJ) e possui Mestrado em Direito Canônico pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino, em Roma, na Itália.
Ainda, é doutor em Direto Canônico também pela Pontifícia Universidade Santo Tomás de Aquino. Atualmente, é membro do Conselho Presbiterial do Colégio dos Consultores e Capelão da Polícia Militar do Estado de Alagoas.

                                      
 
http://alagoascatolica.wordpress.com/

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Padre Francisco Falcão é nomeado Bispo Militar pelo Papa Bento XVI

Monsenhor José Francisco Falcão Paróco da Paróquia de São Vicente de Paulo em Palmeira dos índios-AL desde 1993, foi nomeado quarta feira 16 de fevereiro 2011 pelo Sumo Pontífice o Papa Bento XVI, Bispo Auxiliar do Ordinariato Militar do Brasil em Brasília. Monsenhor José Francisco Falcão de Barros nasceu em 24 de março de 1965 em Paulo Jacinto Estado de Alagoas.
“Agradeço a todos e sempre me lembrarei do meu bispo e da minha querida Palmeira dos Índios onde tudo começou. Agradeço a Deus por essa nova missão como bispo”, disse. Padre Francisco Falcão era também Capelão da Polícia Militar do Estado de Alagoas e recebe a sede titular de Auguro.

Biografia

Nascido em 14 de março de 1965 em Paulo Jacinto (AL), estudou também em Pernambuco, no Rio e em Roma, onde se formou em filosofia e teologia e recebeu os graus de mestrado e doutorado em direito canônico.
O novo Bispo Auxiliar do Ordinariato Militar é também agrônomo e fala fluentemente italiano, espanhol e latim, e escreveu vários livros. A Ordenação Episcopal será no dia 29 de abril às 17h na Cidade Alagoana de Palmeira dos Índios.

Fonte: Blog Pe. Paulo Lima

Arquidiocese de Maceió realizará Missa no papódromo pela beatificação do Papa João Paulo II

Celebração Eucarística será realizada neste Domingo 01 de maio

Será realizada neste Domingo 01 de maio, domingo da Misericórdia no papódromo na Virgem dos Pobres uma Missa em ação de graças pela beatificação do papa João Paulo II.
A concentração acontecerá na Igreja Virgem dos Pobres ás 15h, e seguirá uma caminhada até o papódromo onde será celebrada a santa missa às 16h, presidida por Dom Antonio Muniz e concelebrada por vários sacerdotes.
Estão sendo aguardada a presença de várias caravanas, vindas de todas as paróquias da Arquidiocese de Maceió.
Cerimônia
A cerimônia de beatificação de João Paulo II será presidida pelo papa Bento VXI em 1º de maio, na praça de São Pedro, diante de cerca de 300 mil peregrinos e 50 chefes de Estado.
Outros eventos estão programados em ocasião da beatificação de Karol Wojtyla. No sábado, haverá uma vigília, com a presença da freira francesa que teria sido curada por intermédio de João Paulo II. A irmã Marie Simon-Pierre Normand havia sido diagnosticada com o mal de Parkinson, a mesma doença da qual sofria o papa. O reconhecimento desse milagre foi a última etapa do processo de beatificação.
Após a cerimônia do domingo, haverá outra missa, de agradecimento, na segunda-feira, na praça de São Pedro.
No total, a prefeitura de Roma e as autoridades vaticanas esperam a chegada de cerca de 1 milhão de peregrinos.
Segundo o cardeal Angelo Comastri, arcipreste da Basílica de São Pedro, a catedral vai permanecer aberta durante toda a noite do dia 1º para o dia 2 de maio, para que os fiéis possam fazer sua homenagem ao papa, cujos restos ficarão guardados na capela de São Sebastião, ao lado da Pietà de Michelangelo, do lado direito da Basílica.
O caixão que contém os restos do papa, porém, não será aberto.

Pontificado

João Paulo II morreu em 2 de abril de 2005, após um pontificado que durou 27 anos. Na própria noite em que foi anunciada sua morte, a multidão presente na praça de São Pedro pedia que ele fosse declarado santo imediatamente.
A causa de beatificação de João Paulo II é a mais rápida da história: foi concluída seis anos e 29 dias após sua morte, quando, segundo o código de direito canônico, as causas de beatificação só podem ter início cinco anos após o falecimento.
No caso de João Paulo II, assim como ocorreu com madre Teresa de Calcutá, foi necessária uma autorização especial do papa Bento XVI.



http://www.arquidiocesedemaceio.org.br/noticias/arquidiocese/683/arquidiocese-de-maceio-realizara-missa-no-papodromo-pela-beatificacao-do-papa-joao-paulo-ii


"Missa da Misericórdia terá segunda edição em maio"

Organização é do padre Augusto Jorge, da Matriz de N. Sra. do Perpétuo Socorro


Seguindo aquilo que pediu Jesus, aquilo que acolheu em seu coração o papa João Paulo II, intitulado o “Papa da Misericórdia”, o padre Augusto Jorge, juntamente com a Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, no Vergel, da qual é administrador paroquial, estará realizando no dia 1º de maio, a II Festa da Misericórdia de Maceió. O evento será no Ginásio do Sesi, Trapiche, a partir das 8 horas.
“Ficamos felizes de juntos nesse dia também estarmos celebrando o dia da beatificação do papa João Paulo II”, explica o padre Augusto Jorge, acrescentando que convencionou-se na Igreja que a Festa da Misericórdia deve ser celebrada solenemente no primeiro domingo depois da Páscoa.
HISTÓRIA DA FESTA
Mas quem fala sobre a festa é o padre Augusto. Ele diz que nos nossos tempos se fazia necessário recordar ao mundo esta maravilhosa verdade. Em tempos de catástrofes, conflitos, carestias têm deixado em nosso planeta um rastro terrível, quase sempre indelével.
“As aparições de Nosso Senhor a Santa Faustina ocorrem exatamente no momento em que se agravava a crise política, econômica, social e militar em diversas partes do mundo. A leitura das mensagens de Jesus a Santa Faustina registradas em seu diário nos revelam uma certa inquietação da parte de Jesus. O culto e o apostolado da divina misericórdia querem, de algum modo, preparar a humanidade para o encontro definitivo com Cristo, e por isso Ele próprio afirma que está prolongando em nosso favor o ‘tempo da Misericórdia’. Noutra ocasião declara: ‘Antes de vir como justo Juiz, abro de par em par as portas da Minha misericórdia”.
Segundo o padre Augusto, continuando sua narração acerca da história da festa de misericórdia, entre os novos elementos de devoção e apostolado propostos por Santa Faustina, a Festa e o Terço são vistos explicitamente como última tábua de salvação para a humanidade pecadora.
Ele lembra, ainda, que Jesus afirmou à Santa Faustina: “Escreve isto: antes de vir como justo Juiz, venho como Rei da Misericórdia.”
“E, de fato, é assim que Nosso Senhor se achega a nós como aquele que vem para estar como auxílio, ajuda, refrigério, como diz à Santa Faustina ainda sobre a festa: ‘Desejo que a Festa da Misericórdia seja refúgio e abrigo para todas as almas, especialmente para os pecadores. Neste dia, estão abertas as entranhas da Minha misericórdia. Derramo todo um mar de graças sobre as almas que se aproximam da fonte da Minha misericórdia. Nesse dia, estão abertas todas as comportas divinas, pelas quais fluem as graças. Que nenhuma alma tenha medo de se aproximar de Mim, ainda que seus pecados sejam como o escarlate’”, finaliza

Matéria 03/04/2011 - Jornal Gazeta de Alagoas

http://www.paroquiadoperpetuosocorro.com.br/

Papa João Paulo II será beatificado no dia 1º de maio

Beatificação sai em tempo recorde, pela 'imponente reputação de santidade'


A beatificação de João Paulo II está confirmada e ocorrerá no dia 1º de maio. O anúncio foi feito pelo Vaticano nesta sexta-feira, quando o atual papa, Bento XVI, promulgou decreto reconhecendo um milagre pela intercessão de seu antecessor. A beatificação será feita em tempo recorde - normalmente, o Vaticano leva cinco anos só para começar todo o processo. Quando João Paulo II morreu, uma multidão reunida na Praça de São Pedro para os funerais gritava: "Santo já, santo já".
O tempo mais curto para promulgar o decreto tratando do milagre foi justificado, em comunicado do Vaticano, pela "imponente reputação de santidade da qual gozava o papa João Paulo II durante sua vida, em sua morte e depois de sua morte". O caso foi levado à comissão de cardeais e bispos da Congregação para as Causas dos Santos nesta semana. O milagre foi aprovado pela comissão.

O processo de beatificação é a última etapa para que Karol Wojtyla - que morreu em 2005 após um pontificado de 27 anos - passe a ser reconhecido santo pela Igreja Católica. A ele é atribuída a cura de uma freira que sofria de Parkinson, doença degenerativa. A religiosa conta que ela e uma amiga pediam a João Paulo II o milagre, que teria ocorrido dois meses após sua morte. A canonização requer a ratificação de mais um milagre.

domingo, 24 de abril de 2011

A Páscoa




A páscoa cristã lembra a morte e a ressurreição de Jesus, ressurreição que aconteceu três dias depois da sua crucificação.
A data da Páscoa foi determinada 325 anos depois da morte de Cristo pelo concílio de Nicéia. A data em que a Páscoa acontece seguiu os padrões que já vinham sendo adotados por tradições antigas da Idade Média.
Os Judeus comemoravam a Páscoa para relembrar sua libertação da escravidão do Egito que é relatado no capítulo 12 do livro Êxodo do velho testamento da Bíblia. O nome “Páscoa” vem do hebraico e significa: passagem, passar por cima. Esta festividade é comemorada até hoje por todos os Judeus do mundo. O próprio Jesus que era Judeu comemorava anualmente a páscoa seguindo as tradições judaicas.
Como a morte e ressurreição de Cristo ocorrem no período de Páscoa ocorre uma mudança importante que é introduzida nas religiões cristãs. A Páscoa deixa de ser a celebração vinculada à libertação dos Judeus e passa a ser a comemoração sobre a libertação do homem do pecado já que Jesus passa a simbolizar o cordeiro que os Judeus sacrificavam na época de Páscoa.
Depois de morrer na cruz, seu corpo foi colocado em um sepulcro, onde ali permaneceu, até sua ressurreição, quando seu espírito e seu corpo foram reunificados. É a data mais importante da religião cristã, quando as pessoas vão às igrejas e participam de cerimônias religiosas.
Ficou determinado que a Páscoa fosse comemorada no primeiro domingo após a primeira Lua cheia da Primavera que no Hemisfério Sul seria a primeira lua cheia do Outono. Desta forma o dia da Páscoa sempre acontece entre o dia 25 de março e 25 de Abril de qualquer ano.
Todas as religiões cristãs seguem este mesmo mecanismo para determinar sua data de Páscoa. Este tipo de data ou festa comemorativo é chamado de FESTA MÓVEL já que muda todos os anos.
O uso da Lua para determinar a data da Páscoa se origina no calendário Judeu. A data da páscoa vai determinar a data de quando ocorrerão diversas festividades da igreja que também possuem data móvel. Veja a lista:
• Terça-feira de Carnaval - Ocorre quarenta e sete dias antes da Páscoa
• Quaresma - Inicia na quarta-feira de cinzas e termina no domingo de Ramos (uma semana antes da Páscoa)
• Domingo de Ramos - Celebra a entrada de Jesus em Jerusalém. Domingo anterior à Páscoa.
• Quarta - Feira Santa- Dia da Celebração do Encontro.
• Quinta-Feira Santa - Dia em que se celebra a instituição da Eucaristia por Cristo. A quinta-feira anterior à Páscoa.
• Sexta - Feira Santa - Dia que relembra a morte de Cristo. Não há missas, somente uma ação litúrgica às 15:00 h. A sexta feira anterior à Páscoa. Feriado nacional.
• Sábado Santo - Sábado de Aleluia - Sábado da Solene Vigília Pascal - o sábado de véspera.
• Ascensão do Senhor - o sexto domingo após a Páscoa.
• Pentecostes - o sétimo domingo após a Páscoa.
• Santíssma Trindade - o domingo após Pentecostes.
• Corpus Christi ou Corpo de Deus - a quinta-feira imediatamente após o domingo da Santíssima Trindade.

Fonte: http://www.pascoa.info/significado-da-data-de-pascoa-crista.html

Sábado Santo

Vigília Pascal

Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.
Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.
O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: "O meu Senhor está no meio de nós". E Cristo respondeu a Adão: "E com teu espírito". E tomando-o pela mão, disse: "Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará.

Eu sou o teu Deus, que por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: 'Saí!' ; e aos que jaziam nas trevas: 'Vinde para a luz!'; e aos entorpecidos: 'Levantai-vos!'
Eu te ordeno: Acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos morotos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só é indivisível pessoa.

Por ti, eu, o teu Deus, me tornei teu filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim no paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus e num jardim, crucificado.

Vê em meu rosto os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme à minha imagem, tua beleza corrompida.
Vê em minhas costas as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendeste levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso.

Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti.

Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constituí anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus.

Está preparado o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o meio dos céus preparado para ti desde toda a eternidade".

sexta-feira, 22 de abril de 2011

Sexta - feira Santa

Paixão do Senhor




Do Evangelho de S. Marcos 15, 33-34.37.39

"Chegado ao meio-dia, houve trevas por toda a terra, até às três da tarde.
Às três horas, Jesus exclamou em alta voz:
"Eloì, Eloì, lema sabactàni?"que quer dizer:

Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste? (...)

Soltando um grande brado, Jesus expirou. (...)

Ao vê-Lo expirar daquela maneira,o centurião, que se encontrava em frente d'Ele, exclamou: "Verdadeiramente este homem era o Filho de Deus".
Eis o agir mais alto, mais sublime do Filho em união com o Pai. Sim, em união, na mais profunda união... precisamente quando grita: "Eloì, Eloì, lema sabactàni?", "Meu Deus, meu Deus, porque Me abandonaste?" (Mc 15, 34; Mt 27, 46). Este agir exprime-se na verticalidade do corpo estendido ao longo da trave perpendicular da Cruz com a horizontalidade dos braços estendidos ao longo do madeiro transversal. A pessoa que olha estes braços pode pensar com quanto esforço eles abraçam o homem e o mundo. Abraçam.o homem. Eis o próprio Deus. "N'Ele (...) vivemos, nos movemos e existimos" (Ato 17, 28). N'Ele, nestes braços estendidos ao longo da trave horizontal da Cruz. O mistério da Redenção.

Jesus, pregado na Cruz, imobilizado nesta terrível posição, invoca o Pai (cf. Mc 15, 34; Mt 27, 46; Lc 23, 46). Todas as suas invocações testemunham que Ele está unido com o Pai. "Eu e o Pai somos um" (Jo 10, 30); "Quem Me vê, vê o Pai" (Jo 14, 9); "Meu Pai trabalha continuamente e Eu também trabalho" (Jo 5, 17).

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Quinta-feira Santa


Ceia do Senhor (Lava-pés)

Um momento solene

No 13º capítulo do seu Evangelho, João fala sobre Jesus fraco, pequeno, que terminará sendo condenado e morto na cruz como um blasfemador, um fora da lei ou um criminoso. Até então, Jesus parecia tão forte, havia feito tantos milagres, curado doentes, ordenado que o mar e o vento se acalmassem e falado com autoridade para os escribas e os fariseus.

Ele parecia ser um grande profeta, quem sabe até o Messias. O Deus do poder estava com Ele. Mais e mais pessoas estavam começando a segui-lo, esperavam que Ele os libertasse dos romanos, resgatando assim, a dignidade do povo escolhido. O tempo da páscoa estava próximo. A multidão e os amigos dele pensavam: "Será que Ele vai se revelar na páscoa? Então, todos acreditarão nele." Todos esperavam que algo extraordinário acontecesse. No entanto, em vez de fazer algo fantástico, Jesus tomou o caminho oposto, o da fraqueza, o da humilhação, deixando que os outros o vencessem. Este processo de humilhação teve início quando o Verbo se fez carne no seio da Virgem Maria, e continuou visível para os discípulos no lava-pés. Terminará com a agonia, paixão, crucifixão e morte.

O começo deste capítulo é muito solene: "Antes do dia da festa da Páscoa, sabendo Jesus que tinha chegado a hora de passar deste mundo ao Pai, tendo amado aos seus, que estavam no mundo, amou-os até ao extremo. Começada a ceia, tendo já o demônio posto no coração de Judas, filho de Simão Iscariotes, a determinação de o entregar, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto, e apegando uma toalha cingiu-se com ela." (Jo 13,1-4).

Estas palavras são muito fortes: "Jesus, sabendo que o Pai tinha posto em suas mãos todas as coisas, que saíra de Deus e ia para Deus, levantou-se da ceia, depôs o manto..." Então, Ele se ajoelhou diante de cada um de seus discípulos e começou a lavar-lhes os pés, em uma atitude de humilhação, fraqueza, súplica e submissão. De joelhos ninguém pode se mover com facilidade nem se defender.
João Batista havia dito que ele não era digno nem de desatar as sandálias de Jesus (Mc 1,7). No entanto, Jesus se ajoelha em frente a cada um de seus discípulos.

Os primeiros cristãos devem ter cantado o mistério de Jesus, que se desfez da sua glória e se fez fraco, como encontramos nas palavras de S. Paulo aos Filipenses: "O qual, existindo na forma (ou natureza) de Deus, não julgou que fosse uma rapina o seu ser igual a Deus, mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, tornando-se semelhante aos homens e sendo reconhecido por condição como homem. Humilhou-se a si mesmo, feito obediente até a morte, e morte de cruz! (Fl 2,6-8)
Nós estamos frente a um Deus que se torna pequeno e pobre, que desce na escala da promoção humana, que escolhe o último, que assume o lugar de servo ou escravo. De acordo com a tradição judia, o escravo lavava os pés do senhor, e algumas vezes as esposas lavavam os pés do marido ou os filhos lavavam os do pai.

Quinta-feira Santa

Instituição da Eucaristia



Na véspera da festa da Páscoa, como Jesus sabia que havia chegado a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim (Jo 12, 1).
Caía a noite sobre o mundo, porque os velhos ritos, os antigos sinais da misericórdia infinita de Deus para com a humanidade iam realizar-se plenamente, abrindo caminho a um verdadeiro amanhecer: a nova Páscoa. A Eucaristia foi instituída durante a noite, preparando antecipadamente a manhã da Ressurreição.

Jesus ficou na Eucaristia por amor..., por ti.

- Ficou, sabendo como O receberiam os homens... e como O recebes tu.
- Ficou, para que O comas, para que O visites e Lhe contes as tuas coisas e, chegando junto do Sacrário e na recepção do Sacramento te enamores mais de dia para dia, e faças com que outras almas - muitas! - sigam o mesmo caminho.

Menino bom: como os amantes da terra beijam as flores, a carta, a recordação dos que amam!...

E tu? Poderás esquecer-te alguma vez de que O tens a teu lado..., a Ele!? - Esquecerás... que O podes comer?
- Senhor, que eu não torne a voar colado à terra!, que esteja sempre iluminado pelos raios do divino Sol - Cristo - na Eucaristia!, que o meu vôo não se interrompa enquanto não alcançar o descanso do teu Coração!

Santo Rosário, Apêndice, 5º mistério da luz
Comecemos desde já a pedir ao Espírito Santo que nos prepare para podermos entender cada expressão e cada gesto de Jesus Cristo: porque queremos viver vida sobrenatural, porque o Senhor nos manifestou a sua vontade de se dar a cada um de nós em alimento da alma, e porque reconhecemos que só Ele tem palavras de vida eterna.
A fé leva-nos a confessar com Simão Pedro: Nós acreditamos e sabemos que tu és o Cristo, o Filho de Deus. E é essa mesma fé, fundida com a nossa devoção, que nesses momentos transcendentes nos incita a imitar a audácia de João, a aproximar-nos de Jesus e a reclinar a cabeça no peito do Mestre , que amava ardentemente os seus e, como acabamos de ouvir, iria amá-los até o fim.

Tenhamos em mente a experiência tão humana da despedida de duas pessoas que se amam. Desejariam permanecer sempre juntas, mas o dever - seja ele qual for - obriga?as a afastar?se uma da outra. Não podem continuar sem se separarem, como gostariam. Nessas situações, o amor humano, que, por maior que seja, é sempre limitado, recorre a um símbolo: as pessoas que se despedem trocam lembranças entre si, possivelmente uma fotografia, com uma dedicatória tão ardente que é de admirar que o papel não se queime. Mas não conseguem muito mais, pois o poder das criaturas não vai tão longe quanto o seu querer.

Porém, o Senhor pode o que nós não podemos. Jesus Cristo, perfeito Deus e perfeito Homem, não nos deixa um símbolo, mas a própria realidade: fica Ele mesmo. Irá para o Pai, mas permanecerá com os homens. Não nos deixará um simples presente que nos lembre a sua memória, uma imagem que se dilua com o tempo, como a fotografia que em breve se esvai, amarelece e perde sentido para os que não tenham sido protagonistas daquele momento amoroso. Sob as espécies do pão e do vinho encontra-se o próprio Cristo, realmente presente com seu Corpo, seu Sangue, sua Alma e sua Divindade.

"Quinta - feira santa"



Bênção dos Santos Óleos
Na Quinta-feira Santa, óleo de oliva misturado com perfume (bálsamo) é consagrado pelo Bispo para ser usado nas celebrações do Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordenação.
Sempre que houver celebração com óleo, deve estar à disposição do ministro uma jarra com água, bacia, sabonete e toalha para as mãos.
Não se sabe com precisão, como e quando teve início a bênção conjunta dos três óleos litúrgicos.
Fora de Roma, esta bênção acontecia em outros dias, como no Domingo de Ramos ou no Sábado de Aleluia.
O motivo de se fixar tal celebração na Quinta-feira Santa deve-se ao fato de ser este último dia em que se celebra a missa antes da Vigília Pascal. São abençoados os seguintes óleos:
Óleo do Crisma - Uma mistura de óleo e bálsamo, significando plenitude do Espírito Santo, revelando que o cristão deve irradiar "o bom perfume de Cristo". É usado no sacramento da Confirmação (Crisma) quando o cristão é confirmado na graça e no dom do Espírito Santo, para viver como adulto na fé. Este óleo é usado também no sacramento do sacerdócio, para ungir os "escolhidos" que irão trabalhar no anúncio da Palavra de Deus, conduzindo o povo e santificando-o no ministério dos sacramentos. A cor que representa esse óleo é o branco ouro.
Óleo dos Catecúmenos - Catecúmenos são os que se preparam para receber o Batismo, sejam adultos ou crianças, antes do rito da água. Este óleo significa a libertação do mal, a força de Deus que penetra no catecúmeno, o liberta e prepara para o nascimento pela água e pelo Espírito. Sua cor é vermelha.

Óleo dos Enfermos - É usado no sacramento dos enfermos, conhecido erroneamente como "extrema-unção". Este óleo significa a força do Espírito de Deus para a provação da doença, para o fortalecimento da pessoa para enfrentar a dor e, inclusive a morte, se for vontade de Deus. Sua cor é roxa.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria - Gazetaweb.com

Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria - Gazetaweb.com: "Apesar da chuva, a comunidade não se deixou abater e assistiu à maior encenação da igreja católica"

Cerca de 100 atores envolveram-se em mais uma encenação da Paixão de Cristo, promovida pela Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, situada no conjunto José Tenório, na Serraria. Considerado o maior evento da igreja católica, uma vez que é apresentado durante a Semana Santa, a Paixão reuniu a comunidade do bairro, que não se deixou abater diante da chuva e dirigiu-se à matriz, na noite desta segunda-feira (18).


A ideia partiu do pároco José Augusto Silva Melo, o qual convidou o casal missionário Antônio Vieira da Silva e Luciana Padilha. Para o início do projeto, obtiveram parcerias oriundas das comunidades Virgem dos Pobres, localizada no Barro Duro; São Francisco, no Novo Mundo; e São Judas Tadeu, na Serraria. “Há seis anos, eu vim de Santana do Ipanema e propus, há cinco, a Paixão lá na paróquia Virgem dos Pobres. Graças a Deus, este já é o segundo ano aqui em Santa Teresinha” – afirmou o sacerdote.

O organizador do evento, Antônio Vieira, envolveu-se durante 40 dias - juntamente com o elenco - para mostrar quem era este homem: Jesus Cristo. “Foi um momento grande de preparação, com o intuito de mostrar a sociedade por que estamos aqui hoje”.

Para Ana Lúcia dos Santos, apesar de a encenação evidenciar todo o sofrimento de Jesus Cristo, é importante ressaltar que o ‘filho de Deus deu a vida por toda a humanidade’. “Não há prova de amor maior do que esta. O melhor de todo este sofrimento vivido por Jesus é saber que ele foi ressuscitado e vive e reina para sempre” – declarou.

Lielma Oliveira comentou que, além de ser o maior ato de amor, a Paixão representa a garra do Salvador. “É por causa disso que nós devemos aumentar a nossa fé em Cristo, porque, sem ele, nada somos. Já pensou se ele não tivesse morrido por nós, na cruz?” – questionou Lielma.

Narrativa

A encenação dá-se com o julgamento de Jesus Cristo, seguido por sua condenação. Após ser condenado, sofre açoitamentos no percurso para o Calvário, onde é crucificado. Após três dias, ocorre a ressureição.


Padre José Augusto explicou que, antigamente, não se colocava o episódio da ressurreição; porém, hoje em dia, já se evoca, para que a sociedade perceba o verdadeiro sentido da vivacidade de Cristo. “Que esta segunda exibição promova uma maior solidariedade entre as pessoas, de modo que possamos construir uma humanidade mais nova”, enfatizou Augusto.

Encenação comove fiéis na Serraria

domingo, 17 de abril de 2011

Alagoanos encenam a Paixão de Cristo

Atores profissionais e amadores de diversos municípios do Estado se preparam para reviver os grandes momentos da vida de Jesus
Na última sexta-feira, a reportagem da Gazeta acompanhou atores e produtores da Paixão de Cristo da Paróquia Santa Terezinha, no bairro da Serraria, em um dos ensaios gerais do espetáculo que será apresentado amanhã à noite.


A simbologia do capitalismo no período pascal – que é refletida em prateleiras com ovos de chocolate de diversos tamanhos e gostos, assim como em vinhos e pescados que ocuparão as mesas das famílias brasileiras –, disputa a atenção de “devotos consumidores”, que participam cada vez mais dos rituais religiosos simbólicos durante os quarenta dias que antecedem a Páscoa. No período voltado à reflexão e preparação para a passagem da morte para a vida, por meio da ressurreição de Cristo, encenações teatrais da Paixão de Cristo na Semana Santa são cada vez mais comuns entre paróquias ligadas à Arquidiocese de Maceió e no interior do Estado.

Cenas litúrgicas como o Domingo de Ramos, que simboliza a entrada de Jesus Cristo aclamado como Rei e Salvador em Jerusalém, passando pela Santa Ceia, no tríduo pascal, até a crucificação e ressurreição de Jesus, são ensaiadas e produzidas em dezenas de municípios alagoanos que esperam visitantes de todo o Estado e até de nossos vizinhos.
EDIÇÃO DE 17.04.2011

quinta-feira, 14 de abril de 2011

O significado do Domingo de Ramos

A Semana Santa tem início no “Domingo de Ramos”, que é assim chamado porque celebra a entrada de Jesus em Jerusalém, montado em um jumentinho – o símbolo da humildade – e aclamado pelo povo simples que o aplaudia como “Aquele que vem em nome do Senhor”. Aquele povo tinha visto Jesus ressuscitar Lázaro de Betânia há poucos dias e estava maravilhado. As pessoas estavam certas de que Jesus era o Messias anunciado pelos Profetas. Pensavam que ele fosse escorraçar Pilatos e reimplantar o reinado de Davi e Salomão em Israel. ‘Que Messias é esse? Que libertador é esse? É um farsante! Merece a cruz por nos ter iludido’. A entrada solene de Jesus em Jerusalém foi um prelúdio de suas dores e humilhações. Aquela mesma multidão que o homenageou motivada por seus milagres, agora lhe vira as costas e muitos pedem a sua morte.

Jesus, que conhecia o coração dos homens, não estava iludido. Dessa forma, o Domingo de Ramos é o início da Semana que mistura os gritos de hosanas com os clamores da Paixão de Cristo. O povo acolheu Jesus saudando-o com ramos de oliveiras e palmeiras. Os ramos significam a vitória. “Hosana ao Filho de Davi: bendito seja o que vem em nome do Senhor, o Rei de Israel; hosana nas alturas”. Os Ramos santos nos fazem lembrar que somos batizados, filhos de Deus e defensores da fé católica. Os Ramos sagrados, que levamos para nossas casas após a Missa, lembram-nos que estamos unidos a Cristo na mesma luta pela salvação do mundo, a luta árdua contra o pecado e o cristianismo “light”, adaptado aos gostos e interesses pessoais. Impera, como diz Bento XVI, a ditadura do relativismo.

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Arquidiocese de Maceió | Igreja Missionária e Samaritana

Arquidiocese de Maceió Igreja Missionária e Samaritana


Notícias / Paróquia


06/04/2011 06h11



A Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus, Serraria realiza "Paixão de Cristo"

A Igreja convida-nos nestes tempos fortes a revivermos o mistério da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus o Filho de Deus.

Da Redaçao A Paróquia de Santa Terezinha do Menino Jesus - Serraria-Convida os fieis a vivenciar a Vida, Morte e a Paixão de Jesus Cristo

A Igreja convida-nos nestes tempos fortes a revivermos o mistério da vida, paixão, morte e ressurreição de Jesus o Filho de Deus. Percorrer a Via Crucis, isto é, o caminho sagrado, fazendo a experiência de amor, solidariedade e exercício das virtudes cristãs, por esta razão a Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus (Serraria) irá promover a Paixão de Cristo. Será um dia de profunda e rica intimidade com Deus, que amou todo o mundo que deu seu Filho para nos salvar. Aquele que não pecou, se fez pecado na Cruz por amor a nós. Insondável mistério o Caminho da Cruz. Percorrê-lo é uma demonstração de fé e de exercício de piedade cristã. Confira a abaixo a programação:

Data: 18 de abril de 2011

Horário: 20h

Local: Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus

Conj José Tenório Lins, s/n Qd 1 Serraria

Cidade: Maceió / AL



Veja como chegar

Exibir mapa ampliado">clique aqui

segunda-feira, 4 de abril de 2011

sábado, 2 de abril de 2011

Arquidiocese de Maceió lança Blog comemorativo ao Ano da Pessoa Idosa

“Que o Senhor inspire pensamentos e ações em favor das pessoas idosas e,

assim, como igreja samaritana que somos, possamos atenuar a solidão, o medo,

as injustiças e a falta de amor desses nossos venerandos irmãos.”

Dom Antonio Muniz Fernandes, O.Carm


Vivendo as alegrias do ano dedicado à pessoa idosa, a Arquidiocese de Maceió lança na web o blog comemorativo, destinado a todas as pessoas ligadas ao tema e também de todas as idades. O lançamento oficial será no dia 03 de abril durante a II Assembléia Arquidiocesana da Pastoral da Pessoa Idosa. Trata-se de um instrumento muito importante de evangelização, nele podemos acompanhar toda a programação de atividades e saber como está acontecendo o Ano da Pessoa Idosa na Arquidiocese de Maceió. Acessando, os internautas terão a grande alegria de conhecer a Pastoral da Pessoa Idosa um “um serviço fraterno e de promoção humana” que a cada dia leva vida, dignidade e esperança às pessoas idosas de nossas comunidades.
Vamos VISITAR através do nosso Portal
 www.arquidiocesedemaceio.org.br   ou pelo
link: http://pessoaidosa.wordpress.com


Crismédio Vieira Costa Neto
Pastoral da Pessoa Idosa
CNBB-AL
Tel.: (82) 9915-1042 / 8810-0457





Enviado por Email por :

Suely Sobral - CNLB - Secretária
Rejane Gaia - CNLB

sexta-feira, 1 de abril de 2011

Encontro de Noivos

O Matrimônio é uma das maneiras de realizar essa vocação. É para isso que o Encontro de Noivos prepara os casais de noivos, para bem celebrarem o Sacramento Matrimonial e, principalmente, desenvolver uma vida a dois harmoniosa e cristã.
O trabalho não para por aí, mas também quer incentivar os casais a perseverarem na fé após o casamento, freqüentando nossa paróquia, ou àquela mais próxima de onde residem, participando das pastorais na comunidade. Temos plena convicção que casais maduros que porventura assumam o Sacramento do Matrimônio irão gerar famílias sadias, portanto esta é a nossa forma de contribuir com uma sociedade melhor.

Os Encontros são pré-programados no calendário de atividades da Paróquia. É composto de palestras (em três etapas). Recebemos também noivos de algumas paróquias vizinhas que, devido à pouca procura, não oferecem esta preparação.

Ao final do encontro, os noivos recebem um certificado de participação do Encontro de Noivos preparatório para o matrimônio.


Datas e Horarios:                                            
Abril 01, 02 e 03
Sexta-feira 19:30h as 22:00h
Sábado 19:30h as 22:00h
Domingo 08:00h as 13:00h


Julho 15, 16 e 17
Sexta-feira 19:30h as 22:00h 

Sábado 19:30h as 22:00h
Domingo 08:00h as 13:00h


Setembro 23, 24, 25
Sexta-feira 19:30h as 22:00h

Sábado 19:30h as 22:00h
Domingo 08:00h as 13:00h

Novembro 18, 19, 20
Sexta-feira 19:30h as 22:00h        

Sábado 19:30h as 22:00h
Domingo 08:00h as 13:00h

Contatos:

Secretaria da Paróquia - Dora 3328-6962

Carlos e Cláudia 3328-3844/88820379     

Lula e Cristina 3328-1306

Vieira e Luciana 3328-3969/9381.8314

José Rodolfo e Antunina 3328-1270