terça-feira, 19 de abril de 2011

Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria - Gazetaweb.com

Paixão de Cristo reúne inúmeros fiéis na Serraria - Gazetaweb.com: "Apesar da chuva, a comunidade não se deixou abater e assistiu à maior encenação da igreja católica"

Cerca de 100 atores envolveram-se em mais uma encenação da Paixão de Cristo, promovida pela Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, situada no conjunto José Tenório, na Serraria. Considerado o maior evento da igreja católica, uma vez que é apresentado durante a Semana Santa, a Paixão reuniu a comunidade do bairro, que não se deixou abater diante da chuva e dirigiu-se à matriz, na noite desta segunda-feira (18).


A ideia partiu do pároco José Augusto Silva Melo, o qual convidou o casal missionário Antônio Vieira da Silva e Luciana Padilha. Para o início do projeto, obtiveram parcerias oriundas das comunidades Virgem dos Pobres, localizada no Barro Duro; São Francisco, no Novo Mundo; e São Judas Tadeu, na Serraria. “Há seis anos, eu vim de Santana do Ipanema e propus, há cinco, a Paixão lá na paróquia Virgem dos Pobres. Graças a Deus, este já é o segundo ano aqui em Santa Teresinha” – afirmou o sacerdote.

O organizador do evento, Antônio Vieira, envolveu-se durante 40 dias - juntamente com o elenco - para mostrar quem era este homem: Jesus Cristo. “Foi um momento grande de preparação, com o intuito de mostrar a sociedade por que estamos aqui hoje”.

Para Ana Lúcia dos Santos, apesar de a encenação evidenciar todo o sofrimento de Jesus Cristo, é importante ressaltar que o ‘filho de Deus deu a vida por toda a humanidade’. “Não há prova de amor maior do que esta. O melhor de todo este sofrimento vivido por Jesus é saber que ele foi ressuscitado e vive e reina para sempre” – declarou.

Lielma Oliveira comentou que, além de ser o maior ato de amor, a Paixão representa a garra do Salvador. “É por causa disso que nós devemos aumentar a nossa fé em Cristo, porque, sem ele, nada somos. Já pensou se ele não tivesse morrido por nós, na cruz?” – questionou Lielma.

Narrativa

A encenação dá-se com o julgamento de Jesus Cristo, seguido por sua condenação. Após ser condenado, sofre açoitamentos no percurso para o Calvário, onde é crucificado. Após três dias, ocorre a ressureição.


Padre José Augusto explicou que, antigamente, não se colocava o episódio da ressurreição; porém, hoje em dia, já se evoca, para que a sociedade perceba o verdadeiro sentido da vivacidade de Cristo. “Que esta segunda exibição promova uma maior solidariedade entre as pessoas, de modo que possamos construir uma humanidade mais nova”, enfatizou Augusto.

Encenação comove fiéis na Serraria

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